The Cure - Love Song
Era uma vez uma menina que amava o mar. O mar que levava no nome e olhos profundos como onda longa que de repente se abre num paredão sem fim. O mar do qual guardava a liberdade, que sempre buscou; a imensidão, em seus sonhos; e a beleza, na sua vocação para a arte em desenhos combinados com palavras raras. Desenhos quase líquidos como os olhos dela no dia em que se despediu de uma turma especial, após uma tarde mágica num quintal farto em verde. Verde das amizades mais bonitas da juventude. As amizades que ela percebeu amar, depois que se permitiu amar um lugar e país onde não queria estar no início, o Brasil.
Quando ela aceitou amar aquele pequeno lugar e pessoas comuns mas especiais, a onda se completou. Uma onda tão azul como a beleza-sede de aprender de uma moça que um dia me disse que não queria terminar um livro porque era bonito demais. Ela não queria chegar ao fim, queria viajar, sonhar e sentir mais nas páginas do romance mais belo que conheço.
Um romance, claro, com o nome e amor dela já no título, Mar Morto, do inesquecível Jorge Amado.
Pena que um dia chegou ao final.
Pena que um dia voltou ao seu país.
Pena que a gente já sabia o que ia acontecer. Já sabíamos que o mar de sua terra não cuidaria bem dela.
Pena que ela, ainda jovem demais, não sabia que o frio das águas de sua terra não era apenas físico. Pena que o frio tenha a machucado tanto.
Era uma vez uma menina que nos mostrou uma das mais belas canções de amor da história, uma canção que transforma o afeto, carinho e querer bem em algo que podemos sentir intensamente. Uma canção que combinava com a voz doce e papo gostoso dessa menina que amava a vida.
Era uma vez uma menina que foi embora mas que nunca esquecemos. Talvez porque pensar nela é pensar no futuro e saber que um dia ela voltará para os nossos cuidados e amor. Um amor sincero daqueles que saberão abraçá-la como a melodia e palavras desta canção maravilhosa, Love song, do The Cure.
The Cure. A cura.
As canções que amamos devem ter um significado maior. Devem ter alguma relação secreta com a nossa felicidade.
Volta, moça.
Temos sal, água, azul, canções, livros, filmes e silver tape (fita adesiva) de nosso próprio coração para remendar cada pedacinho de seus sonhos partidos.
Era uma vez uma menina que amava o mar. O mar que levava no nome e olhos profundos como onda longa que de repente se abre num paredão sem fim. O mar do qual guardava a liberdade, que sempre buscou; a imensidão, em seus sonhos; e a beleza, na sua vocação para a arte em desenhos combinados com palavras raras. Desenhos quase líquidos como os olhos dela no dia em que se despediu de uma turma especial, após uma tarde mágica num quintal farto em verde. Verde das amizades mais bonitas da juventude. As amizades que ela percebeu amar, depois que se permitiu amar um lugar e país onde não queria estar no início, o Brasil.
Quando ela aceitou amar aquele pequeno lugar e pessoas comuns mas especiais, a onda se completou. Uma onda tão azul como a beleza-sede de aprender de uma moça que um dia me disse que não queria terminar um livro porque era bonito demais. Ela não queria chegar ao fim, queria viajar, sonhar e sentir mais nas páginas do romance mais belo que conheço.
Um romance, claro, com o nome e amor dela já no título, Mar Morto, do inesquecível Jorge Amado.
Pena que um dia chegou ao final.
Pena que um dia voltou ao seu país.
Pena que a gente já sabia o que ia acontecer. Já sabíamos que o mar de sua terra não cuidaria bem dela.
Pena que ela, ainda jovem demais, não sabia que o frio das águas de sua terra não era apenas físico. Pena que o frio tenha a machucado tanto.
Era uma vez uma menina que nos mostrou uma das mais belas canções de amor da história, uma canção que transforma o afeto, carinho e querer bem em algo que podemos sentir intensamente. Uma canção que combinava com a voz doce e papo gostoso dessa menina que amava a vida.
Era uma vez uma menina que foi embora mas que nunca esquecemos. Talvez porque pensar nela é pensar no futuro e saber que um dia ela voltará para os nossos cuidados e amor. Um amor sincero daqueles que saberão abraçá-la como a melodia e palavras desta canção maravilhosa, Love song, do The Cure.
The Cure. A cura.
As canções que amamos devem ter um significado maior. Devem ter alguma relação secreta com a nossa felicidade.
Volta, moça.
Temos sal, água, azul, canções, livros, filmes e silver tape (fita adesiva) de nosso próprio coração para remendar cada pedacinho de seus sonhos partidos.
Estamos sempre prontos pra te receber como a onda que espera passear com seu surfista preferido-querido.
Nunca esqueceremos mesmo. Meio que uma anjinha em minha vida. E ela só apareceu na minha vida por um curto período de tempo por causa de alguém especial aí.
ResponderExcluir"Fita adesiva para remendar corações partidos..." Que bonito!VH
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