Um dos títulos mais incontestáveis da história. Um domínio raras vezes visto falando em mata-matas. Um dos times mais equilibrados já montados no Brasil. Um treinador que não inventa e ainda resgata um dos esquemas mais ofensivos da história do futebol, o 4-3-3. E logo um treinador com a injusta fama de retranqueiro, pois poucas equipes no futebol brasileiro jogam tão para a frente como o Corinthians. Por isso que após uma pequena pressão inicial do Inter os alvinegros logo começaram a imprimir seu jogo de toques rápidos e certeiros. Sim, toques certeiros, porque Elias, Christian e Douglas, os homens que lançam a equipe ao ataque, ajudados pelos laterais Alessandro e André Santos, raramente erram passes curtos. E preste atenção nesse último detalhe, obra também do grande treinador Mano Menezes: não há alas no Corinthians, há, sim, laterais à boa moda antiga, que marcam e atacam com a mesma eficiência e vitalidade. Não foi à toa que André Santos cruzou na medida para o gol do título, do baixinho Jorge Henrique (ganhando de cabeça do enorme Danny Moraes...), e depois ainda fez um golaço, invadindo a área e fazendo o 2 a 0, quando eram passados apenas 28 minutos do 1º tempo!
Num meio com tantos “gênios” da tática e múltiplas variações de esquemas e posição de jogadores no comando de times e na mídia esportiva, o Corinthians joga num 4-3-3 infernal afinadinho, de desenho animado. O diferencial é que os dois volantes sabem sair jogando, e como sabem!, e entre os três atacantes (isto mesmo: o alvinegro joga com três atacantes enquanto muito time brasileiro usa, no máximo 2...), Dentinho e Jorge Henrique ajudam demais na marcação; em especial o baixinho guerreiro Jorge. O autor do gol do título da Copa do Brasil é muito mais ativo e importante para a sua equipe que um Borges, Washington e Dagoberto juntos, só para comparar com os cones do São Paulo. E ainda há Ronaldo, que mesmo quando muito bem marcado (como ontem), abre buracos na defesa adversária, deixando seus companheiros livres e ainda enfia aquela bola magnífica para a chegada mortal de André Santos, no segundo gol.
Terminado o 1º tempo, fui dormir (já estava fora de casa, no 12º andar do apê de minha santa tia, equipado até com janela anti-ruído) para não escutar os fogos de III Guerra Mundial e alguns malas que certamente buzinariam em minha casa. O título já era do Corinthians. Se fiquei revoltado e pê da vida? Não. Porque não se tratava daquela camisa verde, a que realmente não suporto. Porque o Corinthians, mesmo inimigo dos inimigos, faz o que poucos times brasileiros fazem: joga bola, tocando bonito, envolvendo os adversários com velocidade e jogadores que não erram passes bobos (alguém falou em Richarlyson?????). Tanto se fala na garra corinthiana, no 12º jogador, no virar jogos impossíveis, mas a marca do time de Mano Menezes é diferente da própria tradição do clube: é o futebol com muita garra e aplicação, sim, mas com beleza, com arte. Um time que tem André Santos, Elias, Christian, Douglas (o famoso falso lento, faz a equipe correr com passes perigosos) e, claro, Ronaldo, tem que ser valorizado pela arte. E nem falei num zagueiro que deve passar horas treinando faltas e pênaltis, Chicão.
Parabéns ao time que mais jogou futebol (o de verdade) este ano, justíssimo tricampeão da Copa do Brasil. A nós, secadores, resta torcer para Ronaldo não aguentar tanto treino e concentração e largar a vida de super craque decisivo antes da Libertadores 2010. Com ele, Mano e Cia, fica difícil esse time não levar a Copa das Copas.
PS - Faltou falar em outro grande responsável por esse grande time: o goleiro Felipe. Se não fosse tão estrelinha e mascarado, estaria certamente brigando pela camisa 1 da Seleção com Julio César.
Num meio com tantos “gênios” da tática e múltiplas variações de esquemas e posição de jogadores no comando de times e na mídia esportiva, o Corinthians joga num 4-3-3 infernal afinadinho, de desenho animado. O diferencial é que os dois volantes sabem sair jogando, e como sabem!, e entre os três atacantes (isto mesmo: o alvinegro joga com três atacantes enquanto muito time brasileiro usa, no máximo 2...), Dentinho e Jorge Henrique ajudam demais na marcação; em especial o baixinho guerreiro Jorge. O autor do gol do título da Copa do Brasil é muito mais ativo e importante para a sua equipe que um Borges, Washington e Dagoberto juntos, só para comparar com os cones do São Paulo. E ainda há Ronaldo, que mesmo quando muito bem marcado (como ontem), abre buracos na defesa adversária, deixando seus companheiros livres e ainda enfia aquela bola magnífica para a chegada mortal de André Santos, no segundo gol.
Terminado o 1º tempo, fui dormir (já estava fora de casa, no 12º andar do apê de minha santa tia, equipado até com janela anti-ruído) para não escutar os fogos de III Guerra Mundial e alguns malas que certamente buzinariam em minha casa. O título já era do Corinthians. Se fiquei revoltado e pê da vida? Não. Porque não se tratava daquela camisa verde, a que realmente não suporto. Porque o Corinthians, mesmo inimigo dos inimigos, faz o que poucos times brasileiros fazem: joga bola, tocando bonito, envolvendo os adversários com velocidade e jogadores que não erram passes bobos (alguém falou em Richarlyson?????). Tanto se fala na garra corinthiana, no 12º jogador, no virar jogos impossíveis, mas a marca do time de Mano Menezes é diferente da própria tradição do clube: é o futebol com muita garra e aplicação, sim, mas com beleza, com arte. Um time que tem André Santos, Elias, Christian, Douglas (o famoso falso lento, faz a equipe correr com passes perigosos) e, claro, Ronaldo, tem que ser valorizado pela arte. E nem falei num zagueiro que deve passar horas treinando faltas e pênaltis, Chicão.
Parabéns ao time que mais jogou futebol (o de verdade) este ano, justíssimo tricampeão da Copa do Brasil. A nós, secadores, resta torcer para Ronaldo não aguentar tanto treino e concentração e largar a vida de super craque decisivo antes da Libertadores 2010. Com ele, Mano e Cia, fica difícil esse time não levar a Copa das Copas.
PS - Faltou falar em outro grande responsável por esse grande time: o goleiro Felipe. Se não fosse tão estrelinha e mascarado, estaria certamente brigando pela camisa 1 da Seleção com Julio César.
Valeu Zé!! Não vou zuar ou tirar sarro, nada disso, admiro seu reconhecimento. Diferente de alguns que ainda ficam enchendo com a historinha "É, campeonato nacional não me interessa!!!". Realmente meu Curintia tá bem. Confesso que ontem estava mais tenso do que nunca para esse jogo, afinal, o Inter tem um puta time e o apoio da torcida, que fez um papel bonito. Mas o Corinthians está com um forma de jogar muito envolvente, como vc falou, passes rápidos, como no segundo gol, foi uma tabela incrível, até o lnçamento pro André encher o pé. Agora, não podia deixar passar, td bem que o time ta jogando legal, pra frente, mas deixar de falar da raça do Chicão não posso. O cara tá um animal na zaga, não tem brincadeira. Fora a cara de puto durante os jogos, pra assustar qualquer atacante. Valeu Zé, e espera que o Fenômeno ainda vai levantar o caneco da Libertadores! Abraço.
ResponderExcluirÉ Zé tb não fiquei puto não. realmente a fiel é diferente. não dá pra negar o corinthians ta com um timasso. tem o melhor goleiro do brasil(e diria q ele cata mais q julio cesar) uma gde dupla de zagueiros, a melhor dupla de laterais e volantes do brasil. e outro dia tds os comentaristas da cbn disseram q o guianzu jogava mto mais q cristian e elias, rs, coitados, o argentino não joga nem metade do futebol deles.sem fala no jorge henrique romário, douglas e o gordo neh.
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